terça-feira, 27 de março de 2012

Pratos versus recheio

Chega um ponto no projeto de uma coluna de fracionamento onde a escolha deve ser feita; pratos ou recheio? Trata-se de uma escolha baseada no bom senso.

  1. O diâmetro da coluna é um dos critérios. Se a coluna tiver mais de um metro de diâmetro a escolha geralmente cai no prato. Se tiver menos de um metro de diâmetro, a escolha pende para o recheio.
  2. A existência de sujeira na mistura processada é outro critério. É mais fácil limpar uma coluna de pratos do que uma coluna de recheio. Principalmente recheios de desenhos elaborados como, por exemplo, o tellerete.
  3. Se a coluna processa mistura corrosiva, a escolha pende para recheio que pode ser de vidro, porcelana, teflon, etc. Também é mais fácil revestir a parede da coluna oca do que uma coluna cheia de pratos.
  4. Se a mistura processada espuma, então a escolha deve pender para colunas recheadas. As colunas de pratos que se baseiam no borbulhamento do vapor no líquido em cada prato apenas agravam a formação de espuma.
  5. Se o fracionamento deve ser feito sob vácuo, a perda de carga ao longo da coluna passa a ser importante. Neste caso as colunas recheadas são preferidas.
  6. O peso de uma coluna de pratos é menor, isso facilita o dimensionamento do alicerce da coluna.
  7. A altura das colunas recheadas é geralmente menor.

É possível numa mesma coluna uma seção ser de pratos e outra ser de recheio? A resposta é sim. Por exemplo, a seção de absorção (acima do ponto de alimentação) ser de recheio e a seção de esgotamento ( abaixo do ponto de alimentação) ser de pratos. Isso acontece dentro da lógica de seleção descrita acima aplicada a cada seção, mas o normal é não misturar prato e recheio na mesma coluna.

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