sábado, 28 de janeiro de 2012

Spray dryer

Desconheço o nome deste equipamento em português, se é que existe. Ainda mais se o Aurélio reconhece em seu dicionário a palavra inglesa “spray” com pronúncia e tudo. É um equipamento muito simples. O corpo do spray dryer consiste numa câmara cilíndrica com fundo cônico como mostra a figura a seguir. O topo é plano.

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Spray dryer LPG-100

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No topo do equipamento existe um atomizador que produz um jato de aerossóis líquidos do material a ser secado. Os aerossóis formados descem em contracorrente com o ar quente. Com isso, o aerossol líquido se transforma em aerossóis sólidos que se precipitam, sendo recolhido na seção cônica e saindo na base como pó seco. É importante que as partículas de pó cheguem às paredes secas senão vai se formar a maior meleca obrigando a parada do equipamento.O arranjo descrito não é único. É assim que se fabrica café solúvel e leite em pó, mas os sprays dryers não servem apenas para isso. É o método preferido para secar fármacos e alimento competindo com a liofilização. As partículas artificiais de menor tamanho são produzidas nestes equipamentos.

A formação do jato de aerossóis pode ser feita de duas maneiras: usando um atomizador do tipo bico ejetor parecido com o usado na aplicação de perfumes, inseticidas, ou um aatomizador centrifugo tipo disco que consiste de um disco fixo e outro rotatório. O tamanho das partículas de aerossóis depende do afastamento entre os discos e da velocidade de rotação que podem ser reguláveis. O atomizador centrífuco é mais usado. No caso dos bicos ejetores, o equipamento costuma ser acompanhado por um jogo de bicos intercambiáveis que permite testar vários tamanhos de orifícios.

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O conceito de spray drying surgiu em 1860 sendo desenvolvido nas décadas seguintes. A primeira aplicação comercial aconteceu na industria de lacticinios por volta de 1920.

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