terça-feira, 3 de abril de 2012

Reatores de perfusão

Os reatores biológicos realizam transformações químicas onde o agente de transformação são células vivas. Normalmente, as células vivas são organismos unicelulares que possuem vida autônoma na natureza. É o caso das bactérias, leveduras e fungos, que podem se apresentar em vários estados de agregação formando ou flocos em suspensão, ou filmes sobre as superfícies submersas no meio.

As células vivas podem ser teciduais, sendo obtida de organismos superiores tais como mamíferos, insetos, vegetais, etc. No caso de mamíferos, o doador do tecido pode ser, o hamster, e o tecido pode ser do ovário, dos rins, etc. Desta forma, são produzidos, por exemplo, o β-interferon, útil na esclerose múltipla, e outros produtos associados a outras doenças. As células que vivem em tecidos são muito exigentes quanto a formulação do meio. Também impõe restrições quanto a transferência de oxigênio e dióxido de carbono.

A palavra perfusão designa a introdução lenta de medicamentos num paciente. No caso de um reator de perfusão, a perfusão designa a introdução lenta dos nutrientes e a retirada lenta dos produtos. Ela ocorre na transferência entre o capilar e o tecido adjacente. O reatores de perfusão mimetizam esta condição visando a produção em escala.

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A foto acima retirada do site do Laboratório de Engenharia Biológica do MIT mostra um reator de perfusão.

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