Com as destilações atmosférica e a vácuo o petróleo foi fracionado sem que os seus componentes sofressem alterações químicas. Para isso, foi imposto um limite superior para a temperatura.
As frações resultantes são: gas, nafta leve, nafta pesada, destilado leve, destilado pesado, gasóleo atmosférico e cru reduzido na coluna atmosférica e gasóleo de vácuo, destilado leve de vácuo nº 1, destilado leve de vácuo nº 2, destilado pesado de vácuo nº 1, destilado pesado de vácuo nº 2 e asfalto ou piche na coluna de vácuo. Com isso, o petróleo foi fracionado em uma dúzia frações para serem trabalhadas visando a produção de combustíveis, lubrificantes, insumos petroquímicos, etc.
Como já foi dito, nem todas as refinarias possuem a coluna a vácuo. Também nem todas as frações são obtidas. A estratégia de fracionamento é ditada pelo mercado visado pela refinaria.
O principal uso do petróleo é na produção de combustíveis com destaque para a gasolina, destinada aos motores onde a explosão é causada por faisca, o óleo diesel, destinado aos motores onde a explosão é causada por compressão. Aqui no Brasil a gasolina é o combustivel usado nos automóveis e o óleo diesel, nos ônibus, caminhões, tratores, navios. Os óleos combustíveis são usados nas fornalhas para a produção de energia térmica. No esforço para produzir combustíveis vale tudo, até mexer com a estrutura molecular dos componentes do petróleo.
Muito informativo seu texto. Como complemento, o produto de fundo da torre à vácuo também é chamado de resídio de vácuo (RV) que preferencialmente será processado em unidades que fazem o craqueamento térmico a altíssimas temperaturas, possibilitando a obtenção de produtos mais lucrativos (óleos e coque) que o próprio as asfalto em si.
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