quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Erro relativo de uma radiciação
Deseja-se o erro relativo no cálculo de u conhecendo-se o erro relativo de x. Usando a formula geral de cálculo de erros obtém-se
O erro relativo de uma raiz de índice m é m vezes menor do que o erro relativo do radicando. Simples e fácil de memorizar.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Caminho das pedras: Reator do tipo tanque
Considere um reator do tipo tanque descontínuo contendo um volume V de uma mistura reagente. A mistura é homogênea e uniforme e formada por C componentes e nela ocorrem R reações químicas independentes. As reações são:
Na expressão acima i se refere às reações e j se refere aos componentes.
O balanço material, ou melhor, o balanço molar da mistura conduz as R equações a seguir:
Nesta equação, são, respectivamente, o grau de avanço e a velocidade da reação, ambos referidos a unidade de volume.
O balanço energético conduz a equação:
Nesta equação T é a temperatura da mistura reagente e Tm é a temperatura do fluido térmico que circula na camisa ou serpentina. O fator adiabático de cada reação é
Finalmente,
Nesta equação A é a área de troca térmica e U é o coeficiente global de transferência calor entre a mistura reagente e o fluido térmico. Nestas equações Cp é o calor especifico da mistura. Ele pode ser calculado a partir dos calores específicos dos componentes e da composição da mistura.
Disso tudo resulta um sistema de R + 1 equações diferenciais ordinárias de primeira ordem
As condições iniciais apropriadas são:
Este sistema de equações pode ser resolvido por qualquer um dos muitos métodos de Runge-Kutta [ Lapidus e Seinfeld, 1971]
As informações adicionais necessárias são:
1. A cinética de todas as reações envolvidas em função da temperatura;
2. O calor específico da mistura em função da composição e do grau de avanço;
3. Os calores de reação em função da temperatura e
4. A equação de estado da mistura reagente que rege a relação da densidade da mistura com a composição, a pressão e a temperatura.
Leon Lapidus e John Seinfeld, “Numerical solution of ordinary differential equations”, Academic Press, NY.
Destilação molecular
Também conhecida como destilação de alto vácuo. Pode ser realizada em um ou mais estágio. Para ser classificada como destilação molecular a pressão de operação deve ser inferior a 1 mbar, podendo atingir 0,001 mbar. Nestas pressões a distancia média entre as moléculas é significativa em relação às dimensões do equipamento, isto é a distância entre a superfície onde ocorre a ebulição e a superfície onde ocorre a condensação que dever da ordem de milímetros. Com isso, elimina-se o maior entrave da evaporação em altos vácuos: a perda de carga.
A grosso modo, o destilador molecular consiste de um cilindro vertical encamisado por onde escoa uma película da mistura a ser fracionada. Na camisa circula o fluido de aquecimento que faz com que a película entre em ebulição. Bem próxima a superfície da película existe uma outra superfície cilíndrica refrigerada onde o vapor é condensado. O condensado restante sai pela base e o vapor sai pelo topo. O que tem que ser milimétrica é a distância entre a superfície da película e a superfície onde ocorre a condensação.
Para dimensionar a fórmula de Langmuir é útil, ela fornece o fluxo em kg/m2h a partir da pressão em bar, temperatura em Kelvins e peso molecular em Dalton.
A destilação molecular é usada para separar substâncias de alto peso molecular, entre 250 e 1200 Dalton, muito sensíveis ao aquecimento. Neste sentido a destilação molecular concorre com a liofilização.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Béqueres
O béquer de Griffin pode ser encontrado em volumes que vão de 5 mL até 5000 mL.
O copo de becher de forma alta é mais esbelto, sendo conhecido como copo de Berzelius.
Existe um beque r que mais parece uma bacia conhecido como béquer plano. Este é mais usado para realizar cristalizações. Quando a parede do bequer é inclinada, como acontece em geral com os copos, o béquer é chamado de Phillips.
Tem béquer até com alça. Daria um bom copo para um chopinho gelado.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Arquitetura de laboratórios: Dimensões
As dimensões de um laboratório tem muito a ver com a heurística, com a ergometria e com a movimentação das pessoas, ventilação e iluminação. Uma regra é dita ser heurística quando ela é intuitiva e decorre da vivência. Por exemplo, a porta de um laboratório deve abrir obrigatoriamente para fora. Por que? Porque facilita a fuga no caso de uma emergência do tipo incêndio ou vazamento de substâncias venenosas. A ergometria afeta o dimensionamento de tudo com a dimensões média da população. Por exemplo, a largura de uma bancada não pode exceder o comprimento do braço de quem a utiliza. Finalmente, tudo isso vem da experiência acumulada ao longo do tempo.
No caso das dimensões de um laboratório, elas devem ser múltiplos de três metros. O módulo menor é 3mx3m e o mais comum é 3mx6m. Claro que laboratório de ensino tem dimensões maiores, dependendo da quantidade de alunos, mas a regra dos múltiplos de 3m continua valendo.
Ah. os cantos das paredes, piso e teto devem abaulados para facilitar a limpeza.
O pé direito, que á a altura que vai do chão ao teto, não deve ser menor que dois metros e sessenta centímetro. No caso de laboratórios de unidades pilotos, o pé direito deve ser compatível com os equipamentos a serem colocados e operados nele. Nas áreas não laboratoriais o pé direto é dois metros e quarenta. Construir construir edificios laboratoriais consiste em juntar paralelepípedos de 3mx3mx2,60m. Ah ... parede só de alvenaria.
As janelas serão discutidas mais adiante. A área das janelas deve ser, no mínimo, 25% da área do piso.
As portas também serão discutidas noutra oportunidade, mas, como foi dito acima, devem abrir para fora. Se o laboratório possue algum nível de risco, então deve ter duas portas.