segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

EPI– Equipamentos de proteção individual

Estes equipamentos são regidos pela norma NR-6 da ABNT. A seguir é apresentada a lista que aparece nesta norma sem comentários.  As fotos são apenas ilustrativas e não aparecem na NR-6.. Uma questão muito levantada aqui é a questão da cor principalmente dos capacetes. Até onde sabemos é uma questão interna da empresa. É interessante que a escolha da cor respeite a hierarquia.

A – EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

A.1 – Capacete

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  1. Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
  2. Capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
  3. Capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.

A.2 – Capuz (inovação)

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  1. Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
  2. Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos químicos;
  3. Capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato com partes giratórias ou móveis de máquinas.

B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

B.1 – Óculos

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  1. Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
  2. Óculos de segurança para proteção dos contra luminosidade intensa;
  3. Óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;
  4. Óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;
  5. Óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.

B.2 – Protetor facial

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  1. Protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
  2. Protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos químicos;
  3. Protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-vermelha;
  4. Protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.

B.3 – Máscara de Solda

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  1. Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes;
  2. Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação ultra-violeta;
  3. Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação infra-vermelha;
  4. Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade intensa.

C – EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

C.1 – Protetor auditivo (inovação)

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  1. Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo conta níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II;
  2. Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II;
  3. Protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II.

D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

D.1 – Respirador purificador de ar (inovação)

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  1. Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
  2. Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, e fumos;
  3. Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
  4. Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão);
  5. Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases emanados de produtos químicos;
  6. Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e gases emanados de produtos químicos;
  7. Respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.

D.2 – Respirador de adução de ar

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  1. respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração.

    Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;

  2. máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados.

D.3 – Respirador de fuga (inovação)

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  1. Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio menor que 18% em volume.

E – EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

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E.1 – Vestimentas (inovação) de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade (inovação) proveniente de operações com uso de água.

F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

F.1 – Luva

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  1. Luva de segurança para proteção das mão contra agentes abrasivos e escoriantes;
  2. Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
  3. Luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
  4. Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos (inovação);
  5. Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
  6. Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
  7. Luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações (inovação);
  8. Luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

F.2 – Creme protetor

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  1. Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos, de acordo com a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994.

F.3 – Manga

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  1. Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
  2. Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
  3. Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
  4. Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com uso de água;
  5. Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.

F.4 – Braçadeira

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a) Braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.

F.5 – Dedeira

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  1. Dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.

G – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

G.1 – Calçado

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  1. Calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
  2. Calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos;
  3. Calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos;
  4. Calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes;
  5. Calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água;
  6. Calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.

G.2 – Meia

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  1. Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

G.3 – Perneira

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  1. Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
  2. perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;
  3. perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;
  4. perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
  5. perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água.

G.4 – Calça

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  1. Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
  2. calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
  3. calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
  4. calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.

H – EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

H.1 – Macacão

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  1. Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas;
  2. macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
  3. macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
  4. macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água.

H.2 – Conjunto

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  1. Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
  2. conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
  3. conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água;
  4. conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas.

H.3 – Vestimenta de corpo inteiro

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  1. Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;
  2. vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água.

I – EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

I.1 – Dispositivo trava-queda

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  1. Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.

I.2 – Cinturão

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  1. Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
  2. cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Reforma catalítica

No craqueamento as moléculas são quebradas visando a produção de moléculas menores do que resultam frações mais leves. Na reforma as moléculas são alteradas estruturalmente sem serem quebradas.  Na reforma catalítica as parafinas são transformadas em naftenos e estes, por sua vez em aromáticos. Nestas transformações há produção de hidrogênio.  As reações pode ser escritas da seguinte forma

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Se a parafina fosse o hexano, a primeira reação a transformaria em ciclo hexano e a segunda transformaria o ciclo hexano em benzeno. Inevitavelmente, ocorrem hidrocraqueamento de parafinas e naftenos. Os aromáticos são estáveis.  Hidrocraqueamento é o craqueamento na presença de hidrogênio que será descrito alhures. A reforma catalítica é praticada com dois objetivos: alterar uma propriedade da fração reformada, por exemplo, a octanagem, ou produzir insumos petroquímicos, por exemplo, benzeno, tolueno, orto, meta e para-xileno, etc. A matéria prima mais usada são as naftas leve e pesada.

A temperatura deve se situar acima de 450º C e não deve exceder  540º C.  Operando no limite superior a 10 atmosfera consegue-se a conversão total dos naftenos em aromáticos. A reação é endotérmica e energia deve ser introduzida no processo. O catalisador é sólido e o reator é de leito fixo. A reação é conduzida numa bateria de reatores de leito fixo

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A nafta é levada para uma fornalha onde é aquecida até alcançar a temperatura máxima e dai segue para o primeiro reator. Como a reação é endotérmica, a temperatura cai com o avanço das reações até atingir a temperatura mínima quando é retirada do reator e levada para a fornalha para retornar a temperatura máxima seguindo para o segundo reator. Onde tudo se repete. Normalmente são necessários três ou mais reatores para alcançar o resultado desejado. Saindo do último reator a fração reformada segue para as fracionadoras se o objetivo for insumos petroquímico. Se o objetivo for aumento do numero de octanas, então a nafta reformada é denominada gasolina de reforma e vai se juntar ao pool de gasolinas da refinaria.

Densidade Baumé

É uma escala de densidade inventada pelo farmacêutico Antoine Baumé em 1778 para medir densidade de líquidos. Para construir a sua escala Baumé usou a água pura e soluções de cloreto de sódio.  Para líquido menos densos do que a água a densidade Baumé é dada pela fórmula:

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Para líquidos mais densos do que a água  a fórmula é:

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A temperatura de referência é 60º F. Então a densidade relativa refere a densidade do material dividida pela densidade da água, ambas medidas a 60ºF.

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Antoine Baumé nasceu na cidade de Senlis, em 26 de fevereiro de 1728. Começou como aprendiz de Claude Joseph Geffroy. Em 1752 foi admitido na Escola de Farmácia onde se tornou professor de química. Em 1772, ingressou na Academia de Ciências. Se aposentou em 1780 para se dedicar à química aplicada.  Arruinado na Revolução Francesa se dedicou ao comércio. Morreu em Paris em 15 de outubro de 1804. É mais conhecido pela invenção da escala de densidades que leva o seu nome.

Spray dryer

Desconheço o nome deste equipamento em português, se é que existe. Ainda mais se o Aurélio reconhece em seu dicionário a palavra inglesa “spray” com pronúncia e tudo. É um equipamento muito simples. O corpo do spray dryer consiste numa câmara cilíndrica com fundo cônico como mostra a figura a seguir. O topo é plano.

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Spray dryer LPG-100

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No topo do equipamento existe um atomizador que produz um jato de aerossóis líquidos do material a ser secado. Os aerossóis formados descem em contracorrente com o ar quente. Com isso, o aerossol líquido se transforma em aerossóis sólidos que se precipitam, sendo recolhido na seção cônica e saindo na base como pó seco. É importante que as partículas de pó cheguem às paredes secas senão vai se formar a maior meleca obrigando a parada do equipamento.O arranjo descrito não é único. É assim que se fabrica café solúvel e leite em pó, mas os sprays dryers não servem apenas para isso. É o método preferido para secar fármacos e alimento competindo com a liofilização. As partículas artificiais de menor tamanho são produzidas nestes equipamentos.

A formação do jato de aerossóis pode ser feita de duas maneiras: usando um atomizador do tipo bico ejetor parecido com o usado na aplicação de perfumes, inseticidas, ou um aatomizador centrifugo tipo disco que consiste de um disco fixo e outro rotatório. O tamanho das partículas de aerossóis depende do afastamento entre os discos e da velocidade de rotação que podem ser reguláveis. O atomizador centrífuco é mais usado. No caso dos bicos ejetores, o equipamento costuma ser acompanhado por um jogo de bicos intercambiáveis que permite testar vários tamanhos de orifícios.

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O conceito de spray drying surgiu em 1860 sendo desenvolvido nas décadas seguintes. A primeira aplicação comercial aconteceu na industria de lacticinios por volta de 1920.