São reações onde o agente transformador é uma população de células viva. Por exemplo, o Acetobacter ou Gluconobacter é um gênero de micro-organismo aeróbio onde alguns membros conseguem transformar quase quantitativamente o etanol em ácido acético. Eles são capaz das seguintes transformações:
- propanol em ácido propiônico
- isopropanol em acetona
- manitol em frutose
- sorbitol em sorbose
- glucose em ácido glucônico
- 2,3 butanodiol em acetoína
Claro que a falta das enzimas do ciclo do ácido tri carboxílico que levam a oxidação completa ajuda. Não é incomum a transformação ser quantitativa. O Aspergillus oryzae conseguem converter a L-tirosina em L-DOPA, usado no tratamento clinico do Mal de Parkinson, com 100% de rendimento. O Alcaligenes faecalis consegue converter o ácido maleico em fumárico com 98% de rendimento. O ácido fumárico é usado no controle da psoríase. Já o Gluconobacter suboxydans converte o manitol em frutose com 95% de rendimento. As biorreações tem uma estereoespecificidade muito alta. Obviamente, os microrganismos usado na escala de produção devem ser genética e metabolicamente engenheirados.
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