Dada uma equação de primeira ordem na forma diferencial
ela é dita exata se
A solução das equações que satisfazem esta condição já foi vista. Se
a equação será dita inexata. Para reduzi-la a uma equação exata é preciso encontrar um fator integrante r(u,t) tal que
satisfaça a condição das equações exatas, isto é,
Para achar r(u, t) é necessário resolver a equação diferencial parcial linear de primeira ordem
Atacar uma equação diferencial parcial para resolver uma equação diferencial ordinária nem pensar. Apenas dois casos serão considerados:
1. O fator integrante é apenas função de u. Neste caso, a equação diferencial parcial se reduz à ordinária
Observando a equação diferencial ordinária acima se percebe que um fator integrante dependente apenas de u só será possível se
Se a condição acima for satisfeita a solução da equação ordinária resultante é trivial.
2. O fator integrante é apenas função de t. Neste caso, surge a seguinte equação ordinária
Analogamente ao caso anterior, o fator integrante só poderá ser função de t se
Como no caso anterior, se a condição acima for satisfeita encontrar o fator integrante é simples.