As rochas armazenadoras, conhecidas também como rochas reservatoriais, são rochas porosas localizadas em armadilhas geológicas ou trapas. Para armazenar o petróleo devem existir camadas vizinhas de rochas impermeáveis.
A maioria do petróleo é encontrado em dois tipos de rochas: os arenitos e os carbonatos.
Arenitos
Os arenitos são basicamente areia consolidada, isto é, com os grãos cimentados. Eles são resultados do soterramento de antigos areais. Então eles podem ser:
- Arenito de dunas (Mar do Norte)
- Arenito de praias (Lago Maracaibo)
- Arenito de Recife e Atóis (Canadá)
- Arenito de meandros (Oklahoma)
- Arenitos de deltas (Golfo do México)
Não há muito o que falar sobre os arenitos. O que era um areal em priscas eras se consolidou e foi soterrado. Os arenitos de dunas, por exemplo, provem das dunas encontradas em desertos e regiões litorâneas. São formadas pela ação do vento e, por isso, possuem uma distribuição granulométrica peculiar. Os arenitos de praias são formados pela ação das marés. São estreitos e tem a forma de uma lingua ascendente. Os arenitos de meandros tem a forma de lua crescente já que a areia é depositada nas curvas do rio.
Carbonatos
As rochas calcárias resultam geralmente, mas não exclusivamente, do carbonato de cálcio secretado por seres vivos. As rochas armazenadoras calcárias podem ser:
- Calcários recifal (Canadá)
- Cré ou greda (Dover, Inglaterra)
- Calcários oolíticos (Oriente médio)
- Dolomitas (Michigan)
A camadas de calcário resultante do soterramento de recifes e atóis respondem, pela maior parte da produção canadense de petróleo.
Cré ou greda é um calcário branco, muito macio e poroso composto essencialmente por cabonato de calcio usado na fabricação de giz. O cré forma-se ao longo de milhões de anos pela sedimentação no fundo marinho organismos microscópios chamados foraminíferos. Após a sua morte e por sedimentação estas conchas e carapaças formam leitos espessos no fundo marinho, constituindo mais tarde a cré ou greda.
Oólito significa ôvo de pedra e é a designação dada a grãos arredondados do tamanho de areia (0,25 a 2,00 mm) formados por precipitação de carbonato de cálcio em águas agitadas sobre fragmentos de quartzo ou conchas. Esta precipitação dá origem semelhantes esférulas semelhante a ovas de peixe.
As dolomitas se formam a partir cálcário por substituição de um dos átomos de cálcio pelo magnésio em aguas tépidas ricas em magnésio.